sábado, 21 de abril de 2012

Eu queria ver
Mas brevemente esquecer
Queria poder ser
Tudo que se pode fazer
Escutar o que se quer ouvir
Rir de tudo que se pode chorar
Eu queria era viver
Não mais sobreviver

 Flavio Ramires

Passo tão rápido
Que mal pode me ver
Em um piscar de olhos
Já se fui ao amanhecer
E no vazio dos corpos
Sua alma só irá apodrecer
Mas mesmo estando vivo
Sem sentido para estar
É o mesmo que ter morrido
Pois morrer não é só parar de respirar

Flavio Ramires

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

E lá se vai mais um
Que pena já vem o outro
E para tristeza do povo
Vai fazer tudo de novo.


Flavio Ramirez

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Veja lá vem o monte
Que toda beleza, esconde
Os pássaros não cantam mais
Peixes, arvores e cade os animais

Índios não moram mais aqui
Somente um monte que dizem ser belo

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Corre que vai chover
Se cobre, pois já esfriou.
Vê o que tem para comer
Se é que algo restou

A cidade é suja e fria
Pra quem está de passagem
Imagine quem há tem como moradia
Um paraíso cinzento e selvagem

Flavio Ramirez

sábado, 17 de setembro de 2011

Quem passa em frente
Acha graça dessa gente
Desprovida e inocente

Com os olhos cheio de nada
Na boca a vontade de tudo

Bem vindo a minha casa
Ela não tem quarto nem sala
Somente calçada

Flavio Ramires

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sinto que vejo mais do que deveria
Queria ser igual a todos
Ganhar pouco
E ficar calado dia após dia

Se é isso que preciso para ser feliz
Fingir que não enxergo a verdade
Mesmo ela estando debaixo do meu nariz


Flavio Ramires

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Senhora Maria

Senhora nossa
Que lava, cozinha e passa
Com o olho cheio de lagrima
Espera minha volta na madrugada

Mesmo sem amor segue sem reclamar
Na manhã prepara o café e vai trabalhar
Deixa o almoço pronto é só esquentar
A louça suja para quando voltar

Me explica que um dia não vai estar mais la
Ensina a sempre me por no meu lugar
E sei que não importa quanto eu demorá
Sempre vai estar de braços abertos para me abraçar


Flavio Dos Santos Bergamin

sábado, 27 de agosto de 2011

Aqui é cada um olhando para o outro
Com medo de levar pipoco
Ou até que seja um roubo
Depois do rolê o Sufoco
Na rua sozinho bem louco

O caos da cidade
A falta de oportunidade
Corrupção por toda parte
Nas ruas o medo da morte
Nos bailes a falta de arte

Flavio ramires

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mais uma vida, terra.
Que mais um enterra
Vazia e seca da guerra
Espera, lá vem à primavera.


Flavio Ramires

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Uma vida só
Vivida a pó
É sem dó


Flavio ramirez

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Fazem-me andar de pé no chão
Colocam-me na contramão
Em frente aos meus olhos a televisão
O plin-plin alertando o começo do domingão
Do ônibus eu escuto a reclamação
O amor mal dado pedindo separação
A felicidade em ver no prato o arroz com feijão
No fim do mês o dinheiro guardado da prestação
E assim segue todos em uma grande ilusão


Flavio Ramires

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Seu cigarro

Me diz de que valeu
Pisar no semelhante teu
Se agora está numa cama pedindo a deus
Muitos pecados você cometeu
E todo o dinheiro seu?
E os amigos onde se meteu?
E sua esposa jovem e bonita o que aconteceu?
E seu filho lembra do carro que você prometeu?
Todos esses anos quem esteve com você? só eu!
Mas não se esqueça do testamento
Pós sua hora está chegando
Muitos esperam por esse momento
Trague-me e veja o que faço
Por fim sou seu ultimo maço


Flavio Ramires

quarta-feira, 6 de julho de 2011

"Muitos querem falar mas lhe falta conteúdo no dizer
Poucos tem conteúdo no falar mas lhe falta oportunidade pra dizer"



Flavio Ramirez

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Apenas mais uma luta
Para acabar com essa disputa
E a procura da paz
Somente na musica

Mas uma mãe que enjuga a lagrima
Mas uma pátria idolatrada
Mas uma medalha sem seu peito
Mas uma vida sem sentido
Mas um homem esquecido


Flavio Ramires

sábado, 28 de maio de 2011

Cadê os jovens que enfrentaram Canhões?
Cadê a musica que arrastou multidões?
E o sonho de o mundo mudar?
Será que todos pararam de sonhar?
E aquela vontade e o brilho no olhar?
Não tinham medo de a vida entregar
Em todas as partes estavam aos milhões
Eram nas escolas, campos e construções.
Quem roubou o sonho e a esperança?
Quem matou a verdade de nossas crianças?
Quem usou da mídia pra enganar?
Quem te contou que os jovens pararam de lutar?
Pois é mentira e estou aqui para provar


Flavio Ramires

terça-feira, 24 de maio de 2011

Que mal tem viver
Sem poder compreender
O sentido de morrer

E que bem tem morrer
Sem ao menos compreender
O sentido de viver




Flavio Ramirez



Ramires e NIOB

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Triste é ver
Meu povo Sofrer
E nada poder fazer

sábado, 19 de março de 2011




Ramires e NIOB

segunda-feira, 7 de março de 2011

Em uma tarde de aniversario
Tudo que vem em mente e ouvido
É a poesia de cartola me levando
Então vou por ai a procurar
Algo que provavelmente nunca vou achar
E o que procuro, e ter o que procurar.


Flavio Ramirez

quarta-feira, 2 de março de 2011

"So na bohemia onde encontro a felicidade
E é so na poesia onde encontro a igualdade"

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Vejo pessoas iguais a mim
Pisando em cabeças iguais a minha
Poucos com muito e muitos sem nada

Todos no moinho do capitalismo
Triturados à dor
Trituradores ao egoísmo

Tudo mudou depois de tudo
Depois do primeiro roubo
Depois da divisão do mundo

O dinheiro dita as regras
Cada um por si
Todos contra a Terra


Ors

domingo, 2 de janeiro de 2011

A vida passando
Eu não compreendo
O filme que eu vi ontem
Hoje eu estou revendo
Pessoas morrem
E outras estão nascendo

A vida passa lentamente no meu cigarro
A poluição aumenta com o aumento de carro
A decadência musical
Com a futilidade irracional
Mostrando seu corpo
Pra quem sabe conseguir um real


O amor hoje está guardado em fita cassete
Mas a pornografia está livre na internet


Flavio Ramires

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A vida se faz de arte e poesia
E faço da minha arte a poesia da minha vida
E da minha poesia faço uma vida de arte!



Flavio Ramires

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Essa vida que sigo em frente olhando para trás
Pois em minha frente não olho mais
Indignado estou por ver meu povo jaz
Meu sangue negro derramando no chão
O sangue de um povo que lutou na escravidão
Um sangue de um passado que não temia a luta
Em minha frente à vergonha de um povo que só vive a escuta


Flavio Ramires

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Lembro de um tempo em que o povo lutava
Lembro de um tempo em que o povo Cantava
Lembro de um tempo em que o povo pensava
A luta a cantoria e o pensamento
Já se perdeu no tempo
E ficou guardada no esquecimento


Flavio Ramires
Ando, vendo o povo sofrendo em infinita miséria
Ando, não sei nem como ando e sempre me perguntado
Por que muitos têm tanto e outros milhares nem tanto?


Flavio Ramires

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Disse-me uma vez um dia
Que é só na poesia
Onde posso sonhar com a melhoria
Onde posso inventar uma fantasia
E esquecer toda hipocrisia
Viver a liberdade dia após dia
E desfrutar de um mundo de alegria
Só na poesia, só na poesia!



Flavio Ramires

terça-feira, 22 de junho de 2010

Se preocupa tanto comigo
Não sei o por que
Sei que ainda sou menino
Mas posso te ensinar a viver


Flavio Ramires
Tantos morrem por terra
Não consigo compreender
Quais os verdadeiros motivos da guerra
Pra qual tanto deseja morrer


Flavio Ramires
Não vejo o povo se manifestar
Não consigo entender
Não temos dinheiro pra comprar
Não temos direitos pra viver


Flavio Ramires
Agora posso ver
O quão somos diferentes
Sei que dinheiro trás poder
Mas amor e mais que presentes


Flavio Ramires
Do futuro eu vejo
A senzala do passado
Do escuro eu vejo
O escravo maltratado
Do futuro eu vejo
O sangue negro derramado
E na luz eu vejo
O escravo sendo libertado
E do futuro eu penso
Como Zumbi do passado


Flavio Ramires

segunda-feira, 7 de junho de 2010

"Queria poder ter
Sem precissar ter poder"

Flavio Ramires

sábado, 5 de junho de 2010

Veja o sol, dizendo bom dia ao amanhecer
Não importando-se com classe social
Ou com a cor da pele
Ao cair da tarde, continua a brilhar para todos
E por fim se acabar com o anoitecer, dizendo até amanha
E então vem a lua, tão misteriosa e transparente
Inspiração de tantos poetas
Alvo de antigos Profetas
Tão tímida e delinqüente
Ilumina a escuridão de seus dependentes.


Flavio Ramires

quarta-feira, 2 de junho de 2010

"Por aqui passava um menino que a liberdade sempre estava a cantar
Porém por aqui passava uma banda gritando viva ao exercito militar"


Flavio Ramires

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Amigo?

No final ele sempre vai dizer
Que não conhece Você
Foi apenas uma amizade por dinheiro
Uma amizade de bar
Uma amizade que se perde no ar
Quando o dinheiro acabar
Apenas um amigo de brisa
Que te procura quando precisa
E não por sua companhia


Flavio Ramirez

Zumbi a Nação!

Senhor dono de senzala
Tome Cuidado, cuidado por ai
Pois um homem lhe procura
Cujo o nome é zumbi

Zumbi é dos palmares
Zumbi é a salvação
Zumbi é todos os ares
Zumbi a imaginação


Escravo que correu pro mato
Crioulo que morreu no barco
Negro acorrentado
Afro amaldiçoado

Lusitano desgraçado
Com a pólvora e todo valente
Lusitano desgraçado
Quero ver sem a corrente



Flavio Ramires

segunda-feira, 26 de abril de 2010

"Que direito tem o homem de querer direitos
Se nem ao menos luta para ter-los"



Flavio Ramires

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sou latino, sou menino
Sou o destino, sem destino
Sou o pensamento, sou aquela palavra boa
Sou o sofrimento, sou aquela voz que ecoa.


Flavio Ramires

domingo, 11 de abril de 2010

Me pediram pra cantar a alegria
Mas não consigo deixar de lado a desigualdade
Não consigo enxergar o que há de bom
Só vejo a miséria e o frio
E vejo o conformismo do povo
Enquanto não mudar, cantarei tudo de novo


Flavio Ramires
Olhe a sua volta, veja essa epidemia chamada "Fome"
E vírus causador e apenas um o "Homem"


Flavio Ramires
"Tento fugir da realidade
Tento buscar um outro lugar
Mas é apenas um ato covarde"


Flavio Ramires

Dia de missa

A mulher com seu amante
Esperando seu marido retornar
Do seu suposto trabalho
Seu marido na boate
Se divertindo com seus supostos amigos
Ao retornar a casa aquele suposto laço familiar
Tantos pecados cometidos, tantas mentiras ditas
Mas amanha todos serão supostamente perdoados
Pois é dia de missa.


Flavio Ramires

sábado, 10 de abril de 2010

Tempos ruins chegarão
Quero ver sua atitude
Ou você vai a luta
Ou assistirá tudo na televisão


Flavio Ramires
É incrível ver o povo brasileiro
Com grandes historias e heróis
Se vendem o ano inteiro
Eu sei que precisamos comer
Mas nem tudo se compra com dinheiro


Flavio Ramires

Antonio barreto ( frase de o BBB)

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.

Onde, porque e o que?

Hoje acordei com uma vontade
de saber aonde irei parar
até aonde conseguirei alcançar
Quanto mas irei agüentar
Não vejo respostas
Não vejo propostas
Só tive derrotas
E porque ainda continuo
E porque ainda me reconstruo
Por que penso que posso mudar
Por que penso que posso ganhar
Tenho tantas duvidas
Tantas Perguntas
Mas só serão respondidas
Quando eu partir


Flavio Ramires

Quem dera

Quem dera tudo fosse resolvido
Com poesias, e palavras sinceras
Quem dera tudo fosse divido
E não existissem mais misérias


Flavio Ramires

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Veja a humanidade
Gritando "viva a liberdade"
Ahh! foi só um sonho de um covarde!!

Flavio Ramires

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Você finge que de tudo sabe
Mas de nada sabe
E nem saberá
Você foge do conhecimento
Mas o que há por dentro
Não pode-se comprar!


Flavio Ramires

terça-feira, 6 de abril de 2010

"E so na poesia onde posso sonhar acordado
E é so na poesia onde posso acordar sonhando"



Flavio Ramires
"Muitos aqui passaram
Poucos aqui mudaram"


Flavio Ramires

Artistas ou Arte?

Artistas não fazem arte
Artistas fazem dinheiro
Artistas não mostram sua face
Artistas mostram seu rosto
Artistas atuam e são esquecidos
Mas quem faz a Arte são eternamente reconhecidos



Flavio Ramires

domingo, 4 de abril de 2010

Ode a Chico Buarque

Todo aquele ato revolucionario
São guardados na lembrança
De um pobre operário
Que nao perde a esperança

Suas frases e poesias
Cantaram a liberdade
Barraram ventanias
E mudaram a Realidade


Flavio Ramires

Reflexão

futuro
haverá lugar para agente viver
haverá amor para compartilhar
haverá frutos para se colher
haverá agua para se beber
Não é nesse mundo que quero viver
Não é nesse mundo que quero ver meu filho crescer
So de pensar que esse será nosso futuro
Ja penso em voltar para o passado!

Um ser

Não é o cabelo de um homem
Que o faz pensar!
Não é o vestir-se de um homem
Que o faz falar!
Sim suas atitudes
Que o faz ser ele!

Ode a Embu

Embu terra das artes
Terra de tanta cultura
Que hospeda pessoas de todas as partes
Acolhendo-as com sua ternura

Terra de arte e poesia
de Sakai, Assis e Solano
Terra que me traz alegria
E é pra ti Embu que eu canto

terça-feira, 23 de março de 2010

" A vida e passageira, passageira como um trem
Dentro dela um passageiro, passageiro de outro trem"



Flavio Ramires
"Nem so de alegria vive o covarde
E nem so de tristeza vive quem faz a arte"



Flavio Ramires

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Libertás

Libertás

Os pés cansados de andar légua tirana
A tristeza estampada na cara
As mãos cansadas de cortar cana
A fome seca meu rosto
Não tanto como o sol em meu corpo
A chuva ainda há de cair
Ou cairei eu de esperar
Esperar o tempo mudar
Essa tempestade que não quer acabar
Essa chuva de sangue
Que altera a cor do mar
E essa canção que me faz chorar
Quero viver a realidade
De um povo em liberdade

Flavio Ramires

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Mãos Negras

Mãos Negras

Seu templo levantado
Com suor escravizado
Como pode bater no peito
E dizer que graças a você
Tudo isso foi conquistado
Como teve coragem?
E todo sangue negro derramado?


Flavio Ramires

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O sonho de um mundo melhor

O sonho de um mundo melhor


Ohhh meu deus!!!
Eu nao pude acreditar no que eu
consegui ver
Todas as
pessoas vivendo numa
transparente fraternidade
e nao existia mais aquela
lenda
Chamada Desigualdade!!!!!
Eu nao acredito mais nos meus sonhos



Bruno Caulfield

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Acordem!

Acordem!

Tentei acordar de um pesadelo
Onde pessoas passam fome
Onde a corrupção não tem limites
Onde destruímos o meio ambiente e tudo que o habita
Aonde a vida vem em segundo plano
E o dinheiro e o poder em primeiro
Foi ai que acordei ufa
E descobri que nada daquilo e verdade
Era só mais um pesadelo
Falta todos acordarem agora
E descobrir o mundo em que vivo
Eles não sabem que aqui e o paraíso

Flavio Ramires

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Até quando?

Até quando?

Finjo que o tempo passa
Enquanto caminho
Minha vida tão sem graça
Em meio a tanto espinho
Preciso de um gole de cachaça
Pra ver se consigo engolir tanta desgraça

Flavio Ramires

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Arte

Não precisamos de armas
Para mudar a civilização
A arte por si faz a revolução



Flavio Ramires

Falsos moralistas

Falsos moralistas dizem a verdade
Mas não fazem nada pra mudar a realidade
Acham que são os donos da razão
Dizem muitas coisas em vão
Dizem pra não fazer
Dizem para não dizer
Dizem o que fazer
Dizem o que dizer
Mas não quer dizer que eles façam
São parasitas da sociedade
Só sabem distorcer a verdade
São seus inimigos
Cuidado com esses indivíduos
Querem fazer a sua cabeça
Por isso nunca se esqueça
Não acredite nesses cusões
Pense por você, sei que tem capacidade
Sei que pode mudar a humanidade!


Flavio Ramires

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Embu e o outro lado da BR
















Embu e o outro lado da BR

De um lado a dor
Do outro a fantasia
De um lado sofrimento
Do outro a poesia
De um lado a pobreza
Do outro a riqueza
De um lado a tristeza
Do outro a alegria
De um lado pessoas passando fome
Do outro turistas comendo bem
De um lado a sujeira e exposta
Do outro a sujeira e escondida
De um lado o futuro
Do outro a esperança perdida

Flavio Ramires

Esse poema conta a historia de uma divisão entre o lado pobre da BR e o outro turístico da BR que e conhecido como centro de Embu das Artes e as diferenças dos dois!

Pois é pra que?

Pois é pra que?

Penso o que talvez ninguém mais pense
Ou pensa e não expressa seus pensamentos
Penso em sumir desse mundo ou nesse mundo sumir
Não quero mais pensar que o mundo vai melhorar
Estou cansado de viver em ilusões
Estou cansado de os ouvires falando que tudo vai mudar
Estou cansado de não tentar mudar
Mas tenho que sonhar, pois não sou hipócrita
Sei que enquanto eu viver nada vai mudar
Pois somos solitários em meio
A tantas pessoas
Olham-se e não se falam
Esbarram-se e não nos comprimentam
Somos tão diferentes assim?


Flavio Ramires

domingo, 18 de outubro de 2009

Alienação

Não quero ser igual a você
Não penso como você
Não faço o que você faz
Por que me discrimina
Por que me acha estranho:
Por meu cabelo ser diferente
Por eu me vestir diferente
Por eu agir diferente.
Saio com pessoas diferentes
Não discrimino ninguém
Pois todo tem direitos iguais
Você me rotula
Chama-me de alternativo
Eu quero que você vá se fuder.
Não sou alienado que nem você
Não quero ser pop star
Não quero aparecer
Quero desaparecer
Quero falar com alguém
Que precise de alguém pra
Falar também.

Flavio Ramires
Se alguém tem que morrer
Que seja pra melhorar
Tanta a vida a se viver
Tanta vida a se acabar
Tantos sonhos
Tanto brilho no olhar
Com tanto pra se fazer
Com tanto pra se ganhar

Flavio Ramires

Jovem para os jovens

Criando poemas e tentando fazer a juventude acordar pois somos
a unica solução para acabar com tanta opressão e dor
causada ao povo e ao ambiente