Essa vida que sigo em frente olhando para trás
Pois em minha frente não olho mais
Indignado estou por ver meu povo jaz
Meu sangue negro derramando no chão
O sangue de um povo que lutou na escravidão
Um sangue de um passado que não temia a luta
Em minha frente à vergonha de um povo que só vive a escuta
Flavio Ramires
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