Libertás
Os pés cansados de andar légua tirana
A tristeza estampada na cara
As mãos cansadas de cortar cana
A fome seca meu rosto
Não tanto como o sol em meu corpo
A chuva ainda há de cair
Ou cairei eu de esperar
Esperar o tempo mudar
Essa tempestade que não quer acabar
Essa chuva de sangue
Que altera a cor do mar
E essa canção que me faz chorar
Quero viver a realidade
De um povo em liberdade
Flavio Ramires